PRAZER, EU SOU O FABRÍCIO


Sounding
BETTER.

Fabrizio de Francesco (Defra) nasceu em Lugano, na Suíça Italiana em 1963. Estudou na Escola Técnica de Lugano-Trevano onde cursou eletrônica, eletrotécnica, acústica e psicoacústica, entre outras.
Fala e escreve italiano, inglês, francês e português.
Foi baterista e vocalista de vários grupos de rock e rock progressivo atuando ao mesmo tempo à frente de várias produtoras de eventos musicais (Butterfly Production, Quattrini Spettacoli, etc...) organizando shows e concertos de artistas locais e internacionais.

Em 1985 veio ao Brasil para a cobertura do primeiro Rock in Rio em qualidade de jornalista credenciado; retorna em 1987 para aqui se estabelecer e em seguida prosseguir sua carreira em produção musical, gravação, mixagem e masterização.
Seu primeiro trabalho foi no estúdio República da Música, de Moraes Moreira, onde atuou como diretor técnico e de áudio. Entre 1987 e 1992 gravou inúmeros trabalhos para Moraes e muitos outros artistas, além de uma infinidade de jingles e spots publicitários e várias concorrências de sambas-enredo.
Foi também diretor de áudio de vários shows onde operou o sistema de P.A., alguns destes gravados ao vivo.
Seguiu depois como free-lancer gravando inúmeros artistas e músicos brasileiros e internacionais, como Ron Carter, Sadao Watanabe, Mike Stern e muitos outros.

Os créditos de produção do Fabrício vão desde 1993 até o presente:
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No final de 1992, com muita técnica e criatividade ('mar' criado com o chiado no bus de reverber de uma mesa TAC Scorpion), vence, entre ca. de 400, a concorrência para samba-enredo do Salgueiro com o famosíssimo Peguei Um Ita no Norte (mais conhecido como Explode Coração), que deu em seguida o título ao Salgueiro no Carnaval de 1993.
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Foi coprodutor do álbum Baobá do tecladista e compositor Luciano Alves (1993) e produtor musical do álbum Mosaico, do mesmo, em 1995.
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Com o compositor e multi-instrumentista Carlos Malta gravou, mixou e coproduziu o álbum O Escultor do Vento e operou o show de lançamento do mesmo no Free Jazz Festival do Rio em 1997 que foram eleitos, respectivamente, melhor álbum e melhor show do ano pelo Jornal O Globo, no final daquele ano.
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Também foi produtor musical do álbum Semente, do grupo homônimo em 1999, participando do 1º Grammy Latino (2000) como Best Contemporary Pop Album; a música Ninfa Azul como Best Rock Song, a música Semente como Best Pop Instrumental Performance.
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É o produtor musical junto a Carlos Malta de 3 álbuns do multi-instrumentista: Pimenta, gravado completamente ao vivo, sem overdubs, que ganhou 4 estrelas na premiação do Jornal O Globo e que foi apontado pela revista Jazz Times como um dos melhores lançamentos de 2000; Pixinguinha Alma e Corpo, com Quarteto de Cordas e solos e Tudo Coreto, com o Coreto Urbano. O último trabalho em conjunto é Paru, publicado em 2006, com o grupo Pife Muderno.
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É também o coprodutor musical do último trabalho do pianista Hélio Celso, Cordas e Marfins, e do álbum Mirante do Roberto Barata Trio, publicados no início de 2000.
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Gravou e mixou várias trilhas sonoras: para o cinema, nos longa metragens Tiradentes, de Oswaldo Caldeira e O toque do Oboé, de Cláudio McDowell; para a televisão, toda a trilha sonora da telenovela Mandacaru, de Walter Avancini e do documentário Os Pantaneiros (músicas de Nando Chagas); para o teatro, nas peças A Dança dos Signos, de Oswaldo Montenegro, As Tias do Mauro Rasi, do próprio Rasi, etc...
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Projetou vários estúdios de gravação, ensaio e aplicação multimídia, na Suíça e no Brasil.
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Em 1999 foi diretor de áudio do evento Sérgio Ricardo, 50 anos de Carreira, com a participação de Chico Buarque, Elba Ramalho, Alceu Valença, Zélia Duncan, Telma Tavares, Marina Lutfi e a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, no próprio.
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Em abril de 2000 grava, em Brasília, ao vivo, com os índios do Alto Xingu e Carlos Malta o evento Vetuia no Dia do Índio, patrocinado pela secretaria de Cultura do Distrito Federal, no Memorial dos Povos Indígenas.
Aritana, o chefe da Nação Indígena, disse que “nunca ninguém tinha conseguido capturar o som deles daquela maneira”.
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É um dos três produtores/diretores do grande projeto 500 Anos de Som, sendo Produtor Musical e diretor de gravação, mixagem e masterização de toda a obra. Publicados: Mirante (Roberto Barata Trio), Pimenta (Carlos Malta), Pixinguinha Alma e Corpo (Carlos Malta), True Illusion II (T.I.) e Cordas e Marfim (Hélio Celso & Grupo).
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Foi produtor dos álbuns A Drop in The Ocean e Ciclos Imaginários de Sérgio Benchimol, com arranjos de David Ganc.
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Foi chamado pelo diretor da Radiotelevisão da Suíça Italiana Jacky Marti para criar uma série de onze programas intitulada Rio-Brasil!, no ar todo domingo entre julho e setembro de 2006 na RSI, Rete1.
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Foi Diretor de Áudio da renomada casa de espetáculos Mistura Fina, em Ipanema (2007-2008).
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É coprodutor dos álbuns do contrabaixista Augusto Mattoso, Reflections (2015), Colours (2016) e do Apocalypse Trio (2017).
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Co- Produtor, com Robert Weinstein, do álbum Small & Taller Tales de Shula Ruth Weinstein (2015).
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... (a completar)
Sua experiência musical ao longo das quatro décadas passadas lhe proporcionou uma profunda compreensão sobre gravação e post-produção além de sistemas de public address em som ao vivo. Interessado em criar a melhor experiência sonora possível, desenhou e planejou a arquitetura e a acústica de dezenas de estúdios de gravação, ensaio e multimídia na Suíça e no Brasil.
Atualmente suas atividades incluem produção musical, gravação, mixagem e masterização, projeto e configuração de estúdios, assim como manutenção, conserto e alinhamento de equipamentos. Ao vivo, continua operando o P.A. (Front of House) para vários artistas.